sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Viver ou Juntar dinheiro?


Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas 
para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse simplesmente deixado de tomar um
cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30 mil reais. Se tivesse deixado de 
comer uma pizza por mês, 12 mil reais. E assim por diante. Impressionado, peguei um papel e comecei 
a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia 
estar milionário. Bastaria não ter muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que
comprei. Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis. 
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária.
É claro que não tenho este dinheiro.


Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas 

que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. 
E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, 
chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.


"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR 
das coisas e não o seu PREÇO"


 (Max Gehringer) 

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